Como melhorar a adesão ao CPAP? Veja dicas!

A adesão ao tratamento com CPAP é um dos fatores mais determinantes para o sucesso terapêutico na apneia obstrutiva do sono 1. Embora a consistência no uso do equipamento durante todo o tempo de sono — incluindo cochilos — ainda não seja alcançada por todos os pacientes, as evidências demonstram que o uso regular está diretamente associado a melhorias significativas na qualidade do sono, no estado de alerta durante o dia e na saúde geral. Quanto maior a adesão, maiores os benefícios percebidos. 2
Para que esses resultados positivos se tornem realidade no dia a dia do paciente, algumas atitudes e estratégias podem ser fundamentais para facilitar a adaptação e o uso contínuo do CPAP. Neste conteúdo especial, nós, do Blog da Resmed, elencamos as principais recomendações para apoiar a jornada de tratamento com conforto, segurança e eficácia.
Continue a leitura e confira!
Veja também - Quais são os benefícios do tratamento contínuo com CPAP?
Qual é a importância da terapia com CPAP para pacientes com apneia do sono?
A terapia com CPAP está entre as principais indicações dos profissionais de saúde especialistas em sono para o tratamento da apneia do sono. Ao manter as vias respiratórias superiores abertas durante o sono, o CPAP restaura a ventilação adequada, reduz os eventos de apneia e melhora a estrutura do sono, interrompida por microdespertares e hipóxia recorrente 3. Mais do que uma solução para os sintomas noturnos, a adesão consistente à terapia com CPAP está associada a benefícios que se estendem à saúde global do paciente. Isso inclui melhora da atenção, memória e humor, além de redução do risco de hipertensão, acidente vascular cerebral e outras complicações cardiovasculares. O tratamento impacta diretamente a qualidade de vida e desempenha um papel fundamental na prevenção de desfechos clínicos graves, tornando-se um investimento na saúde a longo prazo 1.
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Quais fatores podem interferir na adesão à terapia com CPAP?
Embora a terapia com CPAP seja altamente eficaz, a adaptação ao tratamento pode variar de pessoa para pessoa. Estudos indicam que entre 8% e 15% dos pacientes com apneia do sono optam por não continuar o uso já após a primeira noite, e cerca de 30-50% interrompe a terapia no primeiro ano 4. Esses dados reforçam a importância de um acompanhamento estruturado e de estratégias personalizadas para promover uma experiência positiva desde o início da jornada terapêutica. Diversos fatores podem influenciar a aceitação e a continuidade do tratamento. Entre os mais frequentemente relatados estão desconfortos físicos e sensações iniciais que, se não manejadas adequadamente, podem comprometer a adaptação, como 5:
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Irritação da pele no ponto de contato com a máscara;
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Sensação de garganta seca ao acordar;
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Congestão ou ressecamento nasal;
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Vazamentos de ar pela máscara;
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Despertares noturnos causados por desconforto com a pressão do ar.
Como melhorar a adesão à terapia com CPAP?

O uso consistente da terapia com CPAP é um dos pilares para poder ter sucesso sucesso no tratamento da apneia obstrutiva do sono 6. Embora a taxa de adesão possa variar, especialmente nos primeiros meses, estudos demonstram que a aplicação de uma abordagem multidimensional é fundamental para otimizar a aceitação e a persistência do tratamento. Essa abordagem integrada deve considerar múltiplas dimensões: os mecanismos fisiopatológicos da apneia; as particularidades clínicas, cognitivas e psicossociais de cada paciente; os protocolos terapêuticos adotados; os recursos tecnológicos embarcados nos dispositivos (como algoritmos responsivos que identificam e corrigem eventos respiratórios em tempo real através de sensores de fluxo, umidificação aquecida e plataforma de telemonitoramento — ); e os potenciais efeitos adversos que possam comprometer o conforto ou a persistência no uso da terapia 7.
Por isso, o acompanhamento contínuo com um profissional de saúde especializado em sono é indispensável para orientar ajustes personalizados, monitorar a resposta terapêutica e implementar estratégias individualizadas que favoreçam uma adaptação confortável, segura e eficaz ao uso do CPAP 8.
Com base em evidências científicas e práticas clínicas, destacam-se as seguintes estratégias para melhorar a adesão ao CPAP 9,10 👇
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Educação personalizada: Fornecer informações claras sobre a AOS e os benefícios do CPAP, adaptadas às necessidades individuais do paciente.;
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Acompanhamento contínuo: manter um acompanhamento regular com o profissional de saúde especializado em sono faz toda a diferença na adaptação ao CPAP. Durante esse processo, ajustes importantes podem ser feitos no aparelho, dúvidas são esclarecidas e eventuais desconfortos são tratados com soluções específicas. Esse suporte próximo ajuda a tornar o tratamento mais eficaz e confortável no dia a dia.;
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Suporte tecnológico: utilizar recursos como telemonitoramento e aplicativos móveis para acompanhar o uso do CPAP e fornecer feedback em tempo real.;
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Intervenções comportamentais: implementar técnicas de motivação e terapia cognitivo-comportamental para abordar barreiras psicológicas à adesão;
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Escolha adequada da máscara: a máscara é o ponto de contato direto entre o paciente e a terapia. Seu ajuste ao formato facial, nível de conforto, estabilidade e vedação são fatores críticos que influenciam tanto a eficácia quanto a adesão. Máscaras mal ajustadas podem causar vazamentos, desconforto ou sensação de claustrofobia, prejudicando a experiência do paciente. Por isso, a seleção cuidadosa — com possibilidade de testes e trocas — deve ser parte integrante do protocolo clínico.
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Umidificação como aliada terapêutica: a utilização de umidificadores aquecidos pode reduzir significativamente sintomas como ressecamento nasal, congestão e dor de garganta — que estão entre as principais causas de desconforto nos primeiros dias de uso. Incorporar umidificação ao plano terapêutico melhora o conforto respiratório e favorece a continuidade do tratamento.
A aplicação dessas estratégias, em conjunto com o acompanhamento de profissionais especializados em sono, pode melhorar significativamente a adesão ao CPAP, resultando em melhores desfechos clínicos e qualidade de vida para os pacientes.
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